A implementação deste Projeto surge a partir do trabalho da Associação Novo Olhar e do diagnóstico de necessidades efetuado pela Rede Social, tornando-se por demais visível a inexistência de estruturas e recursos no Concelho da Figueira da Foz que deem resposta às fragilidades identificadas nomeadamente, no que concerne à população sem abrigo e pessoas em situação de carência ou de exclusão social.

A Comunidade de Inserção é uma resposta social que compreende um conjunto de ações integradas, com vista à inserção social de diversos grupos-alvo que, por determinados fatores, se encontram em situação de exclusão ou de marginalização social.

Destina-se igualmente a famílias em situação de vulnerabilidade que necessitem ser apoiadas no processo da sua integração social, designadamente mães solteiras, ex-reclusos e sem-abrigo.

​No âmbito desta lógica de intervenção, a comunidade de inserção constitui, assim, uma etapa intermédia de um percurso que vai do acolhimento à autonomia das pessoas, com vista à sua inserção, baseada num diagnóstico que assenta nas potencialidades e vontade expressa das pessoas, na adesão e construção de um projeto de vida.

Tendo por base as situações de carência associadas sobretudo a situações de privação múltipla, definimos como público-alvo direto:

• Pessoas e famílias, sem abrigo e/ou em situação de exclusão ou de marginalização social residentes no Concelho da Figueira da Foz, com idade superior a 18 anos e menores quando acompanhados pelos encarregados de educação.

• Garantir as condições básicas de sobrevivência.
• Promover o desenvolvimento estrutural de aptidões/competências básicas e relacionais que lhes permitam lidar de forma adequada com as várias problemáticas. ​
• Promover o acompanhamento e apoio dos utentes, quer na fase de aquisição de competências pessoais, sociais e profissionais, bem como na fase do respetivo processo de autonomia. ​
• Proporcionar apoio   psicológico e social às pessoas e famílias de modo a contribuir para o seu equilíbrio e bem-estar. ​
• Proporcionar durante o período de permanência na C.I. um meio estável e familiar, que lhes permita aumentar a sua capacidade de tolerância a frustração e o seu grau de autonomia, tendo em vista uma efetiva reinserção social global.

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• A Comunidade de Inserção prevê tem capacidade para 14 adultos e 4 crianças, em regime de alojamento.
• A permanência na Comunidade de Inserção é avaliada de forma contínua, possibilitando um ajustamento do Plano de Intervenção Individual.
• O período de permanência pode variar em termos de duração, nunca excedendo os 18 meses, duração considerada suficiente para a reintegração social dos residentes.

• Encontrar-se em situação de vulnerabilidade e/ou exclusão social.
• A solicitação voluntária e por iniciativa do interessado.
• Realização de entrevista de avaliação pré-diagnóstica, nas instalações da CINO.
• Conhecimento e concordância do beneficiário com o regulamento interno.

Para efeitos de admissão, a entidade/gestor de caso do beneficiário deverá candidatar-se através do preenchimento de uma ficha de referenciação, devendo fazer prova das declarações efetuadas, mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos:

• Cartão de Cidadão do utente e do representante legal, quando necessário;
• Boletim de vacinas e relatório médico, comprovativo da situação clínica do beneficiário e, exames auxiliares de diagnóstico quando solicitado;
• Comprovativo dos rendimentos do beneficiário e do agregado familiar.

1 Coordenador do Projeto (e T.S.S.S.)
1 Psicólogo (a)
1 Especialista em Trabalho Social
3 Ajudantes de Ação Direta
1 Vigilante