

A Associação Novo Olhar nasceu, em 2 de maio 1994, como STOP SIDA e estávamos sediados no Centro Laura Ayres, em Coimbra. Tínhamos como área de intervenção a prevenção primária, secundária e terciária do VIH, junto da população em geral e no seio de populações alvo específicas, sempre na perspetiva da diminuição dos comportamentos de risco e promoção de estilos de vida saudáveis.
Em 16 de junho de 1997, adotamos um nome Associação Novo Olhar (ANO) e nunca mais vimos o mundo da mesma maneira.
Em 1998, a ANO levou a cabo dois projetos – o Projeto Rua Jovem (prevenção de comportamentos de risco junto de jovens) e o Projeto Direito (prevenção do VIH junto de prostitutas), aprovados e financiados pela Comissão Nacional de Luta Contra a Sida. Os anos que se seguiram foram de consolidação de estratégias e de expansão da Novo Olhar pela zona Centro do País, através da implementação do projeto Set-Up, que previa a criação de polos dotados de autonomia jurídica, administrativa, técnica e financeira nas capitais de distrito.
Em 1999 nasce o polo da Figueira da Foz da Associação Novo Olhar. Depois de muito trabalho, imensas parecerias e com muitos sonhos pela frente, em dezembro de 2009 a ANO vê efetivado o seu registo como IPSS, com efeitos retroativos a fevereiro de 2009.
Durante os anos do nosso crescimento, a ANO ampliou o âmbito de intervenção inicialmente previsto – prevenção do HIV – incluindo então a redução de riscos e minimização de danos com população carenciada e excluída socialmente (Plano Municipal de Prevenção, em estreita articulação com a Autarquia e o IPDT).

Iniciou igualmente um trabalho de intervenção familiar, com formação de pais e técnicos (estes últimos enquanto população estratégica, uma vez que intervêm localmente com as situações sinalizadas como de risco) e acompanhamento de crianças e famílias sinalizadas e encaminhadas pela CPCJ e EMAT.
De destacar o trabalho de investigação desenvolvido pela ANO, nomeadamente ao nível da intervenção junto de população seropositiva ao HIV/SIDA e população em situação de sem-abrigo, população com patologia mental e famílias e crianças.
O combate à exclusão e a criação de percursos alternativos a esta é o que caracteriza a identidade que a instituição ao longo destes 23 anos construiu.


- Apoio à população em situação de sem abrigo;
- Prevenção do HIV / SIDA;
- Redução de riscos e minimização de danos;
- Intervenção familiar;
- Intervenção junto de população carenciada e excluída socialmente;
- Saúde Mental;
- Competências parentais, (Consultas de Psicologia, Psiquiatria e Terapia Familiar);
- Mediação familiar.

Comunidade de Inserção Novo Olhar (CINO)
Casa de Acolhimento Residencial Especializada “Solar da Praia” (CARE)
Escola de Afetos (CAFAP)
Apartamento Partilhado de Habitação Temporária (COLIVING ANO)
A ANO tem como objetivo capital a proteção social, promoção e proteção da saúde, nomeadamente através da prestação de apoio psicossocial e cuidados de saúde, reabilitação e empreendedorismo social. Tem como população-alvo pessoas e famílias, sem abrigo e/ou em situação de exclusão ou de marginalização social; crianças em situação de perigo, jovens; técnicos de ação social; Pessoas portadoras de patologia psiquiátrica; comunidade local.
Estes são os pressupostos teóricos da nossa intervenção:
Exclusão social: a combinação de falta de meios económicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e representa uma acumulação progressiva de fatores sociais e económicos ao longo do tempo. Os fatores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas laborais, os padrões de educação e de vida, a saúde, a nacionalidade, a desigualdade sexual e a violência.
Reinserção Social: As intervenções no domínio da reinserção social visam conduzir à realização pessoal e ao restabelecimento das redes sociais de suporte, no sentido da estabilidade clínica, emocional e social do indivíduo. É o processo através do qual o indivíduo reestrutura a sua personalidade e a sua vida, desenvolvendo competências de autonomia e responsabilidade, capazes de o valorizar enquanto membro útil à sociedade.
Empowerment: Participação dos grupos-alvo na definição das ações nas quais vão estar envolvidos.